apoio cultural poderá ser realizado por entidades de direito privado e de direito público.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Confecom entrenta impasse : Governo X Movimento social .

Atenção, o vídeo abaixo é de 2 de outubro de 2007, são dois anos de enrolação, embolação e  insolação, sem solução

www.youtube.com/watch?v=Y1eIOGlokWI 
 
Temos que propor intervenções mais acaloradas em nossas reuniões a partir de agora, com: uma  passeata dos movimentos em frente ao palâcio de LULA e o Ministério das  comunicações e arrebanhar o maior numero de deputados  defenssores da Conferência da Conferência já , com isso acredito  enpurrar as  respossabilidades da  conferência  ao governo , e  mais criminalizar o governo de pactuar com os  empresarios a  realização da Conferência
 
MARINA SILVA VEM AI ,   SEGURA ESSA LULA .
 
AVANTE CONFERÊNCIA DE COMUNICAÇÃO .
 
Abraço RJ

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Nota da Abraço Nacional




Abraço - Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária convoca todas as Rádios Comunitárias do país para se juntarem às Comissões Pró-Conferência de seus estados e organizarem uma grande mobilização pela realização da Conferência Nacional de Comunicação verdadeiramente democrática.
Ratificamos a importância de uma conferência com a participação do governo, reresentantes dos movimentos sociais e empresários e até agora fizemos de tudo para que isso aconteça e se os empresários se recusarem a não participarem do processo é responsabilidade unica e exclusivamente deles e em nada afetará a legitimidade da Confecom.
Pois os empresá rios, em reunião na última quarta-feira (05/08/2009) , com ministros do Governo Lula deixaram nitída sua estratégia de tornar os prazos impraticáveis para a realização da Conferência este ano.
Os capitalistas da mídia solicitaram mais uma vez o adiamento por mais uma semana, para a aprovação do Regimento Interno.
A proposta de 40 % de delegados para a mídia comercial é uma afronta aos princípios da democracia que estamos construindo, por dar uma gigantesca representatividade para quem é uma parcela insignficante da população, contra a qual a Abraço se opõe radicalmente.
Também estão tentando reduzir o debate da Confecom com a apresentação de premissas que garantam uma Conferência exclusiva para discutir os interesses da Radiodifusão Comercial diante do Processo de Convergência Técnológica, sem o minimo de controle social e participação do estado na fiscalização do sistema privado de comunicação.
A Abraço reafirma a necessidade de uma Conferência ampla e democrática para permitir a regulamentação adequada dos artigos constitucionais que tratam da comunicação, os quais esperam, desde 1988, quando ela foi promulgada, para colocar este setor em ordem.
Mais exatamente, deverão ser tratados nesta I Confecom temas como:
(a) novo marco regulatório
(b) reorganização dos sistemas, com o fortalecimento dos sistemas estatal e público
(c) revisão das concessoões já fornecidas com mudanças constitucionais que garantam maior transparência nos processos de concessão e de renovação de concessão
(d) desenvolvimento de padrão de rádio digital
(e) dissolver o inconstitucional e impune oligopólio da mídia
(f) garantir um marco legal para internet para garantir os direitos dos usuários e não à censura na rede (AI-5 Digital)
(g) regionalização da produção
(h) espaço para produção independente
(i) controle público da mídia
(j) TV comunitárias no sinal aberto
(l) garantia da diversidade racial , cultural e religiosa na midia
(m) imediata instalação do Conselho de Comunicação Social o qual está inativo há mais de um ano.
Quanto aos assuntos referentes à comunicação comunitária, a Abraço defende intransigentemente, que a I Confecom aborde os seguintes temas:
(a) o fortalecimento da radiodifusão comunitária, enquanto sistema público não estatal
(b) as dimensões regulatórias necessárias como o processo de desburocratizaçã o para a execução de serviço
(c) aumento de potência para garantir a universalidade do acesso, repercutindo um conceito mais amplo de comunidade
(d) financiamento público, com a criação de um fundo, com percentuai s dos recursos que são gastos com públicidade pública no sistema privado, destinados para os os sistemas públicos e comunitários
(e) da anistia para quem foi condenado ou esteja em processo judicial, com a devolução do equipamnetos já apreendidos, em respeito à decisões que consideram a operação sem licença como uma falta administrativa apenas
(f) redistribuição dos canais de forma a garantir a complementaridade dos sistemas público, estatal e privado com destinação de 1/3 dos mesmos para cada segmento
(g) garantia de acesso à digitalização de forma subsidiada
(h) descriminalizaçã o do serviço de radiodifusão comunitária
(i) destinação de parte dos recursos publicitários poder publico e das estatais para as rádios comunitárias


Executiva Nacional

Josué Franco LopesCoordenador de Comunicação Abraço Nacional