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sábado, 23 de outubro de 2010

Filha de Serra fez a maior quebra de sigilos do mundo .

http://www.conversaafiada.com.br/politica/2010/09/10/filha-de-serra-fez-a-maior-quebra-de-sigilos-do-mundo/

 

A filha do Serra, uma especialista em violação

 

A revista CartaCapital que está nas bancas traz reportagem de Leandro Fortes que  vai calar o Zé Baixaria e seus auto-falantes do PiG (*).

 

Por 15 dias no ano de 2001, no governo FHC/Serra a empresa Decidir.com abriu o  sigilo bancário de 60 milhões de brasileiros.

 

É isso mesmo o que o amigo navegante leu: a filha de Serra abriu o sigilo  bancário de 60 milhões de brasileiros por 15 dias durante o governo FHC/Serra.

 

A Decidir.com é o resultado da sociedade, em Miami, da filha de Serra com a irmã  de Daniel Dantas.

 

Veja aqui a prova da associação com documentos do Estado da Flórida, nos Estados  Unidos.

 

O primeiro "plano de negócios" da empresa era assessorar licitações públicas.

 

Imagine, amigo navegante, assessorar concorrências !

 

A certa altura, em 2001, a empresa resolveu ser uma concorrente da Serasa.

 

Fez um acordo com o Banco do Brasil e através disso conseguiu abrir sigilos  bancários.

 

O notável empreendimento de Miami conseguiu também a proeza de abrir e divulgar  a lista negra do Banco Central.

 

O intrépido jornalismo da Folha (**) fez uma reportagem sobre o assunto, mas  motivos que este ordinário blogueiro não consegue imaginar, omitiu o nome da  empresa responsável pelo crime.

 

A Folha (**) divulgou ela própria o sigilo de autoridades que passaram cheques sem fundo.

 

O então presidente da Câmara, Michel Temer, oficiou o Banco Central.

 

E, a partir daí, operou-se um tucânico abafa.

 

O Banco Central não fez nada.

 

A Polícia Federal não fez nada.

 

O Ministério da Fazenda não fez nada.

 

O Procurador Geral da República não fez nada.

 

Faltava pouco para a eleição presidencial de 2002, quando José Serra tomou a surra de 61% a 39%.

 

A filha dele largou a empresa, provavelmente em nome dos mais altos princípios  da Moral.

 

Mino Carta tem a propriedade de publicar reportagens que equivalem a tiro de  misericórdia.

 

Quando dirigia a revista IstoÉ, publicou a entrevista do motorista que implodiu o governo Collor.

 

Agora, ele e Leandro, processados por Gilmar Dantas (***), dão o tiro de  misericórdia na hipocrisia dos tucanos paulistas.

 

A partir desta edição da CartaCapital, a expressão "violar o sigilo" passa a ser  uma ofensa à memória dos brasileiros. (*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa  qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a  importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o  PiG, Partido da Imprensa Golpista.

 

Paulo Henrique Amorim